Ainda há tempo para ver o filme "Flor do Deserto", uma produção de 2009 da Alemanha, Áustria e Reino Unido. A protagonista foi vítima com 5 anos de idade na Somália, país onde nasceu, de práticas tradicionais, ritualísticas, de grande selvageria. O ritual que ainda ocorre hoje com milhares de crianças diariamente, implica na excisão do clitóris (clitoridectomia) e dos lábios vaginais da criança seguindo-se uma cerclagem da entrada vaginal por métodos rudimentares. Muitas crianças morrem de hemorragia ou de infecção.
Nossa heroína conseguiu aos 12 anos fugir da sua aldeia, atravessar o deserto e alcançar a capital Mogadício. De lá foi para a Inglaterra como serviçal doméstica. Por fim, em Londres, tornou-se uma modelo de renome.
A história é verdadeira. Hoje ela trabalha junto a ONU combatendo em todo o mundo a prática selvagem de que foi vítima e sobrevivente. Na prática um belo exemplo de resiliência. Em tempo: o filme é muito bem feito, com ótimo roteiro e excelente interpretação.
Não dá para ficar calado.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
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