segunda-feira, 25 de maio de 2015

Genocídio dos armênios : 100 anos

O mês de abril marcou os 100 anos do genocídio de 1 milhão e 500 mil armênios pela Turquia. Há 3 anos atrás visitei Yerevan, a capital da Armênia, aquele hoje pequeno país da Ásia, incrustado entre a Turquia, a Rússia, o Azerbaijão, o Irã e o Iraque, sem acesso ao mar. Pude lá encontrar e conversar com muitas pessoas de diversos níveis, graças ao meu contacto, Felix Sayadyan, pessoa extraordinária que me recebeu por indicação do embaixador da Armênia no Brasil, Ashot Galoyan. Em 5 dias foi possível ver e conhecer muita coisa em Yerevan. A luta do povo armênio é fantástica e merece nosso apoio. Infelizmente o genocídio dos armênios não é reconhecido pela Turquia. Mas cada vez um número maior de países reconhece o genocídio do povo armeniano pela Turquia.Esse extermínio de um povo não pode ser esquecido.
Tive a sorte e o privilégio de ser acompanhado em Yerevan, pelo meu neto Raphael, que saiu de Barcelona, onde vive, trabalha e estuda, para me acompanhar nessa visita mobilizadora e inesquecível à capital da Armênia.

Vídeos sobre o genocídio dos armênios pelos turcos

Ararat ,de Atom Egoyan

La Masseria Delle Allodole, dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani

Le Genocide  Arménien, de Laurence Jourdan

From Ararat to Zion, de Edgar Baghdasaryan

O presidente da França visita Cuba

Em 11 de maio François Hollande se tornou o primeiro presidente da França a visitar Cuba nos últimos 100 anos. Hollande reuniu-se com Fidel em momento histórico. Finalmente o mundo vem apoiando aquele pequeno país que em 1959 tornou-se independente de seus ditadores e luta até hoje para sobreviver apesar do bloqueio econômico imposto pelos seus poderosos vizinhos, os Estados Unidos da America.

O Último Trem de Hiroshima

O livro de Charles Pellegrino publicado com o título acima em 2010 pela editora Texto Editores , do Grupo Leya, é um livro de leitura indispensável. O subtítulo do livro, "Os sobreviventes olham para trás",é significativo.
A questão ética da necessidade do lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, é discutida até hoje.Centenas de milhares de civis japoneses foram mortos em poucos dias, em 6 de agosto e 9 de agosto de 1945.

Segunda Guerra Mundial

Ao contrário do que foi divulgado na maioria dos nossos jornais, no dia 8 de maio comemora-se não o fim da Segunda Guerra Mundial mas o fim da guerra na Europa com a rendição incondicional dos nazistas.Comemora-se o chamado VE Day, Dia da Vitória na Europa. A guerra, infelizmente, continuaria no Pacífico por mais 4 meses de extrema violência, até a rendição do Japão. Os Estados Unidos decidiriam o fim da guerra com as bombas atômicas sobre Hiroshima em 6 de agosto e Nagasaki em 9 de agosto.Em poucas horas centenas de milhares de japoneses, quase todos civis, foram mortos de imediato, ou carregaram para sempre a contaminação com as bombas de rádio e de plutônio lançadas. Nos meses anteriores americanos e ingleses despejaram bombas incendiárias sobre Tóquio destruindo a cidade e matando milhares de civis nas suas casas.O objetivo era forçar o rendimento incondicional do Japão, que só ocorreu em 2 de setembro. Esta data marca o fim da Segunda Guerra Mundial.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Relatório e balanço da Petrobras

Os jornais divulgaram as 32 páginas no dia 8 de maio. Na publicação a empresa reconhece a perda de
mais de seis bilhões por pagamentos indevidos. Há gente que ainda não sabe nada disso ou acha que é tudo sensacionalismo da mídia.

Desejo e necessidade /Artigo aconselhado

Com o título acima o psicanalista Contardo Calligaris, na sua coluna da Folha de São Paulo de hoje 21 de maio, tenta entender e nos explicar a razão dos assaltos que se repetem no Rio. " O crime não é não é filho da necessidade, mas sim do desejo". Aconselho a sua leitura.

A violência gratuita bem perto de nós

Por que? No aterro do Flamengo miseráveis foram flagrados portando facas. Os assaltos se repetem e as vítimas são esfaqueadas. Algumas morrem. No entorno da Lagoa um médico foi esfaqueado e morto. Os casos se repetem e revoltam a todos nós. O secretário de segurança do Rio desencorajou a todos afirmando que portar facas não é crime,apenas contravenção. O governador do Rio culpou  a Justiça e a Justiça culpou o governador. E o povo com raiva mas desanimado, assiste e espera o seu dia de sofrer uma violência extrema para se deixar roubar por jovens bandidos que querem sua bicicleta ou seu telefone celular ou qualquer trocado que tenha no bolso. A impunidade os encoraja para mais um bote, à semelhança de qualquer animal predador. Ficam  sempre as perguntas. Por que, para que? O que vamos fazer? Não sair de casa, talvez ? Sair e colocar um medo injusto e injustificável onde?

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Minha ausência

Há um ano e meio parei de alimentar esse blog, "não dá para ficar calado" e o site Observatório da Infância. Várias foram as razões. Estou voltando. Por enquanto com o blog que tanto estimo.

Filme imperdível

Continuo um apaixonado por cinema. Um filme em cartaz não pode deixar de ser visto.  " Cake- Uma razão para viver". O filme é muito bom, mas a interpretação da atriz Jennifer Aniston é extraordinária

Notícias do Brasil

Escrevi para um amigo que trabalha há anos fora do país :
Notícias do Brasil
Dia 5 dessa semana foi um dia importante para nós brasileiros revoltados com os roubos denunciados no Petrolão. O ex-diretor Paulo Roberto Costa em depoimento na CPI, divulgado ao vivo pela TV para todo o país, afirmou que a roubalheira não seria possível com a participação apenas de alguns funcionários da Petrobras e das empresas envolvidas. Tudo começou aqui, em Brasília , afirmou ele. E citou os partidos PT, PMDB e PP. Em seguida nominou os políticos para os quais desviou recursos da Petrobras. O depoimento ganhou uma dimensão maior porque foi transmitido ao vivo para todos os brasileiros. 
À noite durante o horário gratuito do PT, quando falava o ex-presidente Lula houve um fantástico panelaço no país. Participei emocionado. Estamos todos revoltado e pouco podemos fazer. O panelaço foi uma boa  forma de reagir .