quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um e-mail selecionado

Veja abaixo uma mensagem recebida através do site Observatório da Infância, enviada por um de nossos leitores. Para conservar a identidade, o nome do autor não será revelado.


Assunto: Como saber se o vizinho maltrata seus filhos

Eu moro em um apartamento há pouco mais de um ano e minha vizinha de baixo tem um comportamento estranho e queria saber se isso é indício de algo...

Ela grita com os filhos o tempo todo, a sensação é que ela está gritando com eles dentro da minha casa, tão alto é o tom de voz... Eles são bem pequenos, um deve ter no maximo 4 anos e o outro nem 2!

Essas crianças choram demais, DEMAIS! Um único dia eu contei, somente pela manhã, 11 choros... Encontro, às vezes, com eles na escada. Sempre arrumados e bem vestidos, mas ela sempre de mal humor e mal educada! Ela xinga, bate e ameaça verbalmente de castigo, de bater, fala que eles a estão deixando louca etc...

À noite, ela sai e deixa parentes cuidando deles e igualmente ouço gritos e xingamentos... Eu sei que eles também não são tranquilos. Mas nessa idade que crianças não são danadas?

Me ajudem. Isso é normal? Não é? Pode ser só impressão ou realmente isso caracteriza algum tipo de agressão... Não tenho provas de nada, nem estou dizendo que ela maltrata os filhos. Mas eu queria tirar essa dúvida, porque abomino a ideia dessas crianças estarem sofrendo debaixo do meu nariz e eu não fazer nada!

Não dá para ficar calado.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Abuso Sexual: Filmes indicados pelo blog

Muitos são os filmes que abordam alguns dos temas que mais temos tratado no Observatório da Infância e no nosso blog. Mas alguns se destacam por aliarem a importância dos assuntos à alta qualidade da produção. São eles:

Sobre abuso sexual de crianças:
  • Felicidade ( Happiness) de Todd Solondz. EUA - 1998
  • Zona de Conflito de Tim Roth. Inglaterra - 1999
  • Festa de Família de Thomas Vinterberg. Dinamarca - 1998
Sobre bullying:
  • Em um Mundo Melhor de Suzanne Bier. Dinamarca - 2010
Não dá para ficar calado.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O abandono de bebês

O assunto voltou através de matéria publicada na Folha de São Paulo de 11/09/11. Por várias vezes escrevemos sobre o tema.

Não sabemos quantos bebês são abandonados diariamente em todo o país, geralmente em locais perigosos para os bebês. Geralmente são recém nascidos.

As mães não os querem. Quantos morrem? Quantos seriam adotados se no Brasil existisse o "parto anônimo".

Na Itália a busca de soluções levou, através do programa "Mãe Secreta", à criação de um local apropriado, seguro, em berço aquecido, para as mães que o desejarem deixar seu bebê na própria maternidade. Logo serão adotados legalmente. Também na França e na Bélgica existem programas semelhantes.

É muito triste falar desse assunto. Mas é uma realidade. Há mães que não querem seus filhos. Temos que ter soluções. A prevenção da gravidez não desejada e até a interrupção da gravidez devem ser adotadas.

Um bebê ser abandonado em local de alto risco para sua saúde ou sua vida é um absurdo. Se não temos ainda o que já foi chamado de "roda dos expostos" nas maternidades, que bebês não desejados sejam deixados à porta dos Juizados da Infância e da Juventude, onde terão sua proteção garantida.

Tony Gentile-26.fev.07/Reuters
Funcionamento da "roda dos expostos", berço aquecido onde bebês são deixados, é demonstrado em hospital de Roma.

Não dá para ficar calado.

Rio com demagogia e falta de seriedade

O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, aquele que "resolve" os problemas do nosso Estado chamando, por exemplo, os médicos de "vagabundos", os professores de "preguiçosos" e os bombeiros de "vândalos", agora quer a volta da CPMF para "resolver" o problema da Saúde no país. O perigo é ele ser levado à sério. Na realidade ele é um recordista de cartas dos leitores dos jornais do Rio, sempre com críticas veementes de pessoas indignadas.

Não dá para ficar calado.

Anti câncer

O site http://www.guerir.org, criado pelo Dr. David Servan Schreiber, envia e-mails regularmente para aqueles que se cadastraram. No último e-mail são informados dados dramáticos. A cada dia se diagnostica 1.000 casos novos de câncer e a cada dia morrem 400 pessoas de câncer.

Entre os homens o câncer mais frequente é o de próstata, seguido pelo dos pulmões e do câncer colo-retal. Entre as mulheres o câncer do seio é o mais frequente seguido pelo colo-retal e pelo de pulmões.

A boa notícia é que, na prática, quase a metade dos cânceres são evitáveis por mudanças de hábitos de vida.

O médico David Servan Schreiber, lutou durante 19 anos contra um câncer de cérebro. Morreu após mais uma recidiva, em julho de 2011. Suas mensagens sempre foram de otimismo e de grade praticidade. Seu livro "Anti câncer" é um sucesso em todos os países.


Não dá para ficar calado.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Olho Vivo – Pais Prevenidos Evitam Acidentes!

“Olho Vivo – Pais Prevenidos Evitam Acidentes” é a mensagem que começa a ser veiculada hoje no Distrito Federal, com mensagens na televisão, no rádio, cartazes afixados nos pontos de ônibus e em postos de saúde do Distrito Federal. A campanha foi lançada ontem, em Brasília, pelo governador Agnelo Queiroz e pelo Secretário da Criança, dr. Dioclécio Campos Jr., com a presença do drs. Eduardo Vaz e Vera Bezerra, presidente da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, além de representantes das Ligas Acadêmicas de Pediatria. Sob a coordenação da SPDF, alunos da UnB, Universidade Católica e Faculdade de Medicina do Planalto Central farão palestras nas escolas. Dez mil cartilhas serão distribuídas.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, os acidentes são a principal causa de mortalidade até 14 anos. No Distrito Federal, foram 235 óbitos no ano passado. “É preciso pensar também nas sequelas, que podem deixar crianças incapacitadas para o resto da vida”, salienta a dra. Vera Bezerra. O mais importante é que são tragédias “evitáveis”, lembra o dr. Aramis Lopes Neto, presidente do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da SBP, reforçando a importância de iniciativas como esta, de políticas públicas e mobilização social. De acordo com o dr. Dioclécio, o objetivo é fazer um trabalho permanente, que contribua para mudar hábitos perigosos ainda presentes, salientando a importância do uso do cinto de segurança, de que a criança seja transportada no banco traseiro dos veículos, além de cuidados que podem impedir queimaduras, afogamentos, quedas e intoxicações.

Fonte: SBP Notícias / Assessoria de Comunicação da SBP com Assessoria da Secretaria de Estado da Criança do Distrito Federal