No último fim de semana alguns jornais alertaram para o perigo da extensão do uso do crack pelo país. Uma reportagem especial, fruto de um jornalismo investigativo de alta qualidade, merece ser lida e discutida em sala de aula. Foi publicada no Estado de São Paulo de 14/12 e o repórter é Bruno Paes Manso.
O crack é uma forma de cocaína barata, de efeitos rápidos e fugazes. Pelo seu baixo preço tem se tornado popular. O crack é fumado em cachimbos improvisados e atinge rapidamente os pulmões e logo a corrente sanguínea. Os usuários tornam-se rapidamente dependentes. A necessidade da droga os leva a se agrupar em locais já chamados de cracolândia, para obterem a droga. Crianças, adolescentes e mulheres grávidas são vistas nesses locais, lutando em desespero e de uma forma degradante pelo acesso a um pouco da droga.
O tratamento para a dependência do crack é complicado. Os usuários resistem à abordagem médica ou psicológica e não há ou há raros centros ou hospitais especializados. O apoio familiar é fundamental. Mas o uso da droga avança rapidamente, pelo que se tem noticiado por todo o país. Os usuários costumam ser os próprios traficantes. Em São Paulo, a cracolândia está situada na confluência das ruas Helvetia e Guaianases. O ponto também é chamado de "Estação Zumbi" ou "Parque dos Monstros".
O acesso à reportagem do jornal O Estado de São Paulo (Em 20 anos, crack alcançou todo o País )de 14/12/08, pode ser feito através do link: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081214/not_imp293568,0.php
É fundamental que pais e educadores leiam e discutam com seus filhos e alunos o teor dessa reportagem.
Não dá para ficar calado.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
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Um comentário:
Gostaria que o Dr Lauro Monteiro tivesse a coragem de me responder um dia. Rsss. Tentei muito.
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