sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Aos 60 anos da Declaração Universal do Direitos Humanos da ONU, persistem tragédias que são inaceitáveis
Hoje, 10/12, completa 60 anos a Declaração Universal do Direitos Humanos da ONU. São 30 artigos. O primeiro é o mais conhecido e incontestável: "Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos".
Algumas tragédias com as quais convivemos são tão degradantes que a sensação de impotência domina aqueles que depositam na Declaração suas esperanças de ao menos ver cumprido seu artigo 1º. Os países africanos talvez sejam os maiores protagonistas da violaçãos de todos os artigos da Declaração.
Já abordamos no site Observatório da Infância a grande possibilidade de ocorrer um genocídio na República Democrática do Congo, como já aconteceu em Ruanda, há anos atrás. Quando, em 100 dias, quase 1 milhão de pessoas foram mortas.
O Zimbábue, país do sudeste africano está vivendo um caos. Além da desnutrição e da AIDS, está em franco progresso uma epidemia de cólera, que já matou mais de 700 pessoas e corre o risco de se espalhar por países vizinhos.
A República do Zimbábue, a antiga Rodésia, era uma colônia da Inglaterra. Os ingleses lá se instalaram em 1890, para extrair ouro e outros minerais. A independência veio, após 90 anos de dominação e exploração, em 1980. Desde então, portanto há 27 anos, é o país presidido por Robert Mubabe, hoje um ditador que se nega a abandonar o poder. A inflação está hoje em 231 milhões por cento ao ano!!! O desemprego é de 80%. Há 1 milhão e 800 mil pessoas contaminadas pelo HIV (cerca de 20% da população).
O que deveria fazer a ONU para efetivamente controlar esse continuado desrespeito aos direitos fundamentais?
Não dá para ficar calado.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
muito obrigada,
creio que união é o único caminho que nos levará a diminuir esse grande mal.
um abraço
Mulheres Guerreiras
Gostaria que o Dr Lauro Monteiro tivesse a coragem de me responder um dia. Rsss. Tentei muito.
Postar um comentário