“A família brasileira voltará a estar reunida se todos comprarem uma TV e um conversor que contenha o Ginga.” Luciano Coutinho, presidente do BNDES, veio a público anuncia e dirimir dúvidas sobre os recursos que a instituição gastaria para financiar o tal conversor para recepção de sinais digitais de TV. O absurdo financiamento não é de 1 bilhão, mas de 2 bilhões. Destes, 1 bilhão será apenas para financiar o comércio varejista.
A imagem que se divulga de uma família inteira diante de um aparelho moderno de TV, que ocupa metade do espaço da sala é desalentadora. Há pessoas que acham que esses aparelhos voltarão a unir a família brasileira! A família brasileira reunida em torno de uma gigantesca TV, que empulhação! Quem precisa de TV digital?
Os jornais de hoje divulgam que em uma avaliação internacional feita com alunos de 15 anos, de 56 países, o Brasil está entre os piores em leitura e matemática (49º e 54º lugares respectivamente) e o Ministro da Educação, Fernando Hadad, coloca a culpa no governo anterior (Alguém ainda agüenta ouvir essas desculpas do governo Lula?) e afirma que não sabemos a distância que nos separa do primeiro mundo (sic). Senhor ministro, estamos atrás de países como Colômbia, Argentina e Jordânia, entre 50 outros. Primeiro mundo?!
Não é de conversor que o povo precisa. O povo não precisa de comprometer seus salários comprando a prazo conversores ou TV para juntar a família. Não é possível fazer o povo crer que ele, povo, precisa dessa parafernália. Isso é empulhação.
O Ministro das Comunicações, Hélio Costa, garante ao povo que há realmente 1 bilhão para o varejo, mas que (Atenção!) não compre conversor sem Ginga.
Ginga é o que tem esses ministros. Isto é empulhação.
Não dá para ficar calado.
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