terça-feira, 22 de junho de 2010

Crianças vitimizadas: todos fazemos pouco para protegê-las

Em São Pedro da Aldeia (RJ), menina de 4 anos foi encontrada trancada em casa e com sinais de espancamento. Vizinhos a socorreram. O padrasto foi preso.

Em Volta Redonda (RJ), o menino Davi, de 4 anos, morreu espancado pelo padrasto. Ele foi achado com fratura na perna, contusão pulmonar e lesão intra-abdominal.

No Sertão do Pajeú (PE), agricultor de 51 anos e seus dois filhos (de 18 e 19 anos) foram presos por abusar da filha e irmã, hoje com 16 anos. A vítima está grávida e já tem dois filhos: do próprio pai ou dos irmãos.

Em Pinheiro (MA), lavrador de 54 anos matinha em cárcere privado há 17 anos, a própria filha, que hoje tem 7 filhos do próprio pai. Suspeita-se também que o lavrador também abusou sexualmente de duas filhas-neta de 7 e 5 anos.

Os vizinhos conheciam há anos a situação e não denunciaram. Agora, foram mobilizados por campanhas locais contra a violência sexual. As quatro situações têm em comum a violência contra crianças, totalmente dependentes das ações do adultos. Múltiplas são as causas que levam pais a praticar tais barbaridades.

O Brasil, na sua imensidão territorial, com quase 200 milhões de habitantes, ainda demorará muito a executar medidas preventivas, indispensáveis para reduzir ao mínimo tais crimes. Mas de imediato, uma atitude pode ser tomada: a denúncia. Todos devem se comprometer e não permitir que tais violências prossigam, notificando os casos suspeitos.

Porém, indispensável é que após a denúncia as autoridades tomem providências imediatas. Infelizmente não é o que ocorre sempre, o que leva ao descrédito os serviços que recebem as denúncias. Também os Conselhos Tutelares em todo o país devem receber a atenção das autoridades. Na maioria das vezes eles funcionam bem abaixo das condições ideais.

Para denunciar, a população dispõe dos seguintes recursos:
Podemos e devemos:
Todos participar denunciando e cobrando providências das autoridades.

Outros locais para denúncias: Polícia, Juizado da Infância e da Adolescência, jornais e rádios. Aliás, a mídia pode exercer um papel fundamental na prevenção e no combate a todas as formas de violência contra a criança e o adolescente.

Não dá para ficar calado.

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