Desinternação progressiva, progressão de pena, liberdade assistida, seja lá qual for a termininologia jurídica que se dá para colocar nas ruas criminosos, que cumprem apenas 1/6 da pena imputada traduz, na realidade, mais um absurdo que coloca em risco a população.
O caso recente e muito divulgado na mídia é o de Ademir Oliveira do Rosário. Ademir é um doente mental, que estava internado em um hospital psiquiátrico de São Paulo. Foi liberado para passar os finais de semana em casa. Saiu, estuprou e matou crianças. Não é a primeira vez que isto acorreu. Mas o que é isso? Não se responsabiliza ninguém neste país?
Há pouco tempo um abusador sexual de crianças ganhou no Supremo Tribunal Federal o direito à progressão da pena, apesar de ter praticado crime hediondo. Condenado a 12 anos, ele foi solto após 2 anos porque foi considerado que ele tinha bom comportamento na prisão e não apresentava riscos para a sociedade. Ora, um pedófilo, abusador de crianças, ter bom comportamento entre adultos, não é novidade. O pedófilo é um indivíduo aparentemente normal, mas é na realidade um doente, obsessivo e compulsivo que abusará sexualmente de crianças, se a oportunidade aparecer. E após 2 anos, mesmo com tratamento, (que seguramente não foi feito) ele não está curado e voltará a atacar.
Citei apenas dois casos, de um psicopata e assassino de crianças e um pastor pedófilo e abusador sexual comprovado. Quantos mais serão colocados na rua pelo Judiciário para atacar crianças?
Não dá para ficar calado.
Lauro Monteiro
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
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4 comentários:
O site e o blog estão muito bons.
joseilton
espero encontrar muito mais informações
Os pedófilos deveriam passar por uma avaliação de verdade antes de saírem às ruas.
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