Noticia-se que em Porto Alegre dois irmãos, de 5 e 2 anos morreram em um incêndio da casa de madeira em que moravam (03/10/07). A casa não tinha energia elétrica. Cogita a polícia que o incêndio tenha sido causado por uma vela. Onde estavam os responsáveis por essas crianças?
Não registrei, mas foi grande o número de crianças que, na minha vida de pediatra, vi morrerem ou terem alta do Centro de Queimados de Crianças do Hospital Souza Aguiar com graves seqüelas. A história era sempre a mesma: crianças deixadas em casa, sem qualquer supervisão. Para os estatísticos, mais um acidente doméstico com mortes. Para nós, mais um caso de negligência. Acidente é uma situação fortuita, eventual e imprevisível. Crianças sem supervisão dos pais serem vítimas de “acidentes” é uma situação totalmente previsível e evitável.
Os pais são os responsáveis. As pessoas que não puderem proteger seus filhos, que não os tenham e que o Estado proporcione a todos esta possibilidade.
Não dá para ficar calado.
Veja também no site Observatório da Infância:
Cartilhas de como evitar acidentes na infância
http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=42
Notícia comentada: Negligência e morte de crianças
http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=253
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
sábado, 27 de outubro de 2007
Enquanto discutem se a fera é o cão ou o seu dono, crianças são atacadas e mortas.
Segundo notícias recém divulgadas, apenas em agosto e setembro ocorreram ao menos oito ataques de cães da raça pitbull, com oito vítimas feridas e três mortos, apenas em Minas Gerais e São Paulo.
É incrível, mas compreensivo, que representantes do Brasil Kennel Club, donos de canis e proprietários de pitbulls sejam contra as medidas propostas e as já adotadas (e não cumpridas) para impedir que cães agressivos convivam com seres humanos.
Enquanto discute-se se o cão ou seu dono é o responsável, se cadastra-se ou não os cães agressivos, se coloca-se ou não neles chips de controle, se devem ser cadastrados ou não e até se os donos devem fazer exames psicotécnicos obrigatoriamente, pessoas são feridas ou mortas por essas feras.
Essa questão não merece discussão. É inadmissível que, para satisfazer o desejo de alguns, crianças sejam feridas ou mortas.
É importante lembrar que países desenvolvidos como Inglaterra, Noruega e Dinamarca, tomaram medidas radicais para proteger a população: proibiram a raça.
Não dá para ficar calado.
É incrível, mas compreensivo, que representantes do Brasil Kennel Club, donos de canis e proprietários de pitbulls sejam contra as medidas propostas e as já adotadas (e não cumpridas) para impedir que cães agressivos convivam com seres humanos.
Enquanto discute-se se o cão ou seu dono é o responsável, se cadastra-se ou não os cães agressivos, se coloca-se ou não neles chips de controle, se devem ser cadastrados ou não e até se os donos devem fazer exames psicotécnicos obrigatoriamente, pessoas são feridas ou mortas por essas feras.
Essa questão não merece discussão. É inadmissível que, para satisfazer o desejo de alguns, crianças sejam feridas ou mortas.
É importante lembrar que países desenvolvidos como Inglaterra, Noruega e Dinamarca, tomaram medidas radicais para proteger a população: proibiram a raça.
Não dá para ficar calado.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
O destino das crianças não desejadas
· A Lagoa da Pampulha (MG) (sobreviveu)
· Córrego Arruda (MG) (morreu)
· Aborto (morte)
· Abandono em vias públicas (morte?)
· Abrigos públicos (apenas sobrevivência)
· Adoção (boa solução).
Crianças em situação de risco devem permanecer em abrigos provisórios e o processo de adoção deve ser o mais rápido possível, atendendo sempre a legislação em vigor.
A situação ideal para uma criança se desenvolver é um lar com modelo masculino de pai e feminino de mãe. Esses referenciais são importantes para o desenvolvimento psicológico e social de uma criança, mas fundamental também para uma criança ser feliz e se tornar um adulto saudável é um lar em que ela se sinta amada e protegida. Um lar com um casal homossexual talvez não seja o ambiente ideal do modelo de família, talvez fantasiado por nós todos, para criar uma criança. Mas a possibilidade é um desafio que a sociedade tem que aceitar, como a solução não ideal, mas possível. Bom exemplo para reflexão ocorreu nesses dias. A Folha de São Paulo de 06/10/07 noticiou que a Justiça determinou que um bebê criado por um transexual e seu companheiro, em São José do Rio Preto, fosse levado para um abrigo.
Mesmo sem conhecer detalhes da situação, somos a princípio contra a afirmação do promotor Cláudio Santos de Moraes de que a permanência do bebê com o casal, seria desvantajosa e que a decisão da mãe biológica e da avó de entregar a guarda ao casal foi péssima.
Não dá para ficar calado.
· Córrego Arruda (MG) (morreu)
· Aborto (morte)
· Abandono em vias públicas (morte?)
· Abrigos públicos (apenas sobrevivência)
· Adoção (boa solução).
Crianças em situação de risco devem permanecer em abrigos provisórios e o processo de adoção deve ser o mais rápido possível, atendendo sempre a legislação em vigor.
A situação ideal para uma criança se desenvolver é um lar com modelo masculino de pai e feminino de mãe. Esses referenciais são importantes para o desenvolvimento psicológico e social de uma criança, mas fundamental também para uma criança ser feliz e se tornar um adulto saudável é um lar em que ela se sinta amada e protegida. Um lar com um casal homossexual talvez não seja o ambiente ideal do modelo de família, talvez fantasiado por nós todos, para criar uma criança. Mas a possibilidade é um desafio que a sociedade tem que aceitar, como a solução não ideal, mas possível. Bom exemplo para reflexão ocorreu nesses dias. A Folha de São Paulo de 06/10/07 noticiou que a Justiça determinou que um bebê criado por um transexual e seu companheiro, em São José do Rio Preto, fosse levado para um abrigo.
Mesmo sem conhecer detalhes da situação, somos a princípio contra a afirmação do promotor Cláudio Santos de Moraes de que a permanência do bebê com o casal, seria desvantajosa e que a decisão da mãe biológica e da avó de entregar a guarda ao casal foi péssima.
Não dá para ficar calado.
sábado, 20 de outubro de 2007
A “roda dos expostos” oficialmente recriada em Roma.
O Jornal Folha Universal de 02/09/07, publicou matéria de duas páginas, com a manchete “Brasil: 8 milhões de crianças abandonadas” mostrou também a realidade do abandono de fetos e bebês que tem sido notícia corrente na mídia nacional.
A Folha Universal entrevistou a respeito do assunto o editor do Observatório da Infância, o pediatra Lauro Monteiro.
Parte da entrevista do jornalista Jorge O’hara é reproduzida a seguir:
Especialista defende o mesmo sistema implantado na Itália
“O pediatra brasileiro Lauro Monteiro, durante um programa de tevê, levantou a seguinte questão: “por que essas mães não abandonam seus filhos na porta dos Juizados de Infância e da Juventude?”. O especilista argumentou que, caso isso acontecesse, caberia de imediato ao Juizado acolher essas crianças e encaminhá-las para o atendimento à longa fila de pais que pretende fazer uma adoção.
O médico também procura compreender por que as mães que rejeitam seus filhos preferem abandoná-los nas vias públicas.
– Tem que haver uma razão – diz o pediatra.
O médico sugere como solução do problema de abandono no País um sistema implantado na Itália, cujo ministro para assuntos da família quer que cada hospital tenha uma visão moderna da “roda dos abandonados”.
– Uma sala que possui sensores eletrônicos detecta a presença da criança e ativa um alarme em 40 segundos. Alguns hospitais já têm cartazes com os dizeres “não abandone sua criança, deixe-a conosco” – descreve o médico.
O especialista acrescenta que é hora dos nossos Juizados da Infância pensarem no que podem fazer para que as mães decidam, sem medo e no anonimato, não abandonar seus filhos nas ruas ou até matá-los, mas optem por deixá-los com quem pode cuidar.”
A Folha Universal entrevistou a respeito do assunto o editor do Observatório da Infância, o pediatra Lauro Monteiro.
Parte da entrevista do jornalista Jorge O’hara é reproduzida a seguir:
Especialista defende o mesmo sistema implantado na Itália
“O pediatra brasileiro Lauro Monteiro, durante um programa de tevê, levantou a seguinte questão: “por que essas mães não abandonam seus filhos na porta dos Juizados de Infância e da Juventude?”. O especilista argumentou que, caso isso acontecesse, caberia de imediato ao Juizado acolher essas crianças e encaminhá-las para o atendimento à longa fila de pais que pretende fazer uma adoção.
O médico também procura compreender por que as mães que rejeitam seus filhos preferem abandoná-los nas vias públicas.
– Tem que haver uma razão – diz o pediatra.
O médico sugere como solução do problema de abandono no País um sistema implantado na Itália, cujo ministro para assuntos da família quer que cada hospital tenha uma visão moderna da “roda dos abandonados”.
– Uma sala que possui sensores eletrônicos detecta a presença da criança e ativa um alarme em 40 segundos. Alguns hospitais já têm cartazes com os dizeres “não abandone sua criança, deixe-a conosco” – descreve o médico.
O especialista acrescenta que é hora dos nossos Juizados da Infância pensarem no que podem fazer para que as mães decidam, sem medo e no anonimato, não abandonar seus filhos nas ruas ou até matá-los, mas optem por deixá-los com quem pode cuidar.”
A notícia da disponibilização de um espaço em hospitais de Roma, para recolher bebês abandonados, foi amplamente divulgada na mídia. A Policlínica Casilino de Roma foi a primeira criar uma cabine com um berço e um sensor de peso e de calor que avisa os médicos quando alguém foi abandonado. De fora da cabine pode ser lido o aviso: “Abandone aqui o seu bebê” ou “Deixe o seu bebê com quem vai cuidar dele”.
Segundo a Ministra da Família da Itália Rosi Bindi “esta cabine é uma solução inteligente e uma boa alternativa ao abandono de uma criança na rua. Estamos trabalhando com a Ministra da Saúde, Lívia Turco, para fazer com que todos os hospitais italianos tenham esta oportunidade”.
Este assunto deve ser discutido. Mas é inaceitável que recém-nascidos, totalmente indefesos e dependentes, sejam abandonados nas ruas ou mortos por suas mães que não os querem, enquanto muitos esperam em longas filas nos juizados a oportunidade de dar carinho, atenção e cuidados a uma criança.
Não dá para ficar calado.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Miss Sunshine - Exploração de crianças.
O Observatório da Infância analisou há dias atrás (http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=240) reportagem da Revista O Globo de 29 de julho de 2007 sobre “pequenas misses sunshines. Na seção enquete do Observatório (Na sua opinião), 90% dos leitores consideraram a situação uma exploração de crianças pelos próprios pais.
Abaixo reproduzo algumas cartas dos leitores da Revista O Globo:
Só na superfície
Não vou nem dizer que estou chocada: seria hipócrita. Esse agenciamento das “pequenas misses sunshines” já é tradição, vide as pequenas modelos de publicidade e TV. O mundo superficial já dominou muitos corações e mentes. As pessoas acharam o elixir da felicidade na beleza. E olha que as belezocas são Gabriellys, Jennifers, Khystmas, Emmanuelles... Miniprojetos de uma parcela da sociedade cuja identidade despedaçada já começa pela certidão.
Sheila Soares, Rio de Janeiro, RJ
Pais e amor
Achei um absurdo a atitude desses pais que inscrevem as suas filhas pequenas em concursos de beleza. Eles estão se projetando em seus pequenos rebentos, gastando dinheiro para que suas filhas participem de uma competição de exibicionismo narcisista, inflando seus egos... Pobres crianças!
Nancy Zeitone, Rio de Janeiro, RJ
Viva a infância
A vida não é como um vídeo, em que você pode apertar um botão para assistir a tudo de novo. Por isso, acho que as crianças têm de ser apenas crianças, e não ficar reféns da beleza e dos caprichos dos pais.
Sandra Moreno, Rio de Janeiro, RJ
“Mondo cane”
Acabei de ler a matéria sobre as minimisses e me veio à mente o filme”Mondo cane”. A reportagem está num tom excelente. Para ficar perfeita, só faltou a opinião de educadores e juízes de menores. Não é incrível que uma criança de 5 anos queira ser modelo sem a influência dos pais. E esses? Será que não querem viver às custas das filhas? Mundo cão mesmo. Parabéns pela reportagem!
Wagner Gutterres, Rio de Janeiro, RJ
O seu futuro é duvidoso
Fiquei indignada com a matéria das minimisses. A foto da capa mais parecia um alienígena, de tão carregada que estava a maquiagem da criança. Notei que todas as meninas fotografadas pareciam caricaturas. Ridículo! Esse concurso fútil só serve pra tentar compensar (sem sucesso) os recalques dos seus pais. Fico pensando que tipo de cidadãos estão sendo formadas num ambiente dantesco como esse.
Alice de Almeida, Rio de Janeiro, RJ
Cá como lá
Quando assisti ao filme “Pequena Miss Sunshine”, saí muito feliz do cinema, por ter visto uma análise tão criteriosa do comportamento imbecilizado de determinadas famílias norte-americanas. Qual não foi a minha tristeza ao ler na última edição da revista que as brasileiras estão repetindo ipsis-litteris esses concursos sem um pingo de reflexão... La-men-tá-vel!!!
Chaja Finkelsztain, Rio de Janeiro, RJ
Será que o Ministério Público tomou alguma providência? Ou os conselhos tutelares? Ou o Juizado da Infância e da Juventude? A revista fez o seu papel. O Observatório da Infância cumpriu o seu. Os leitores se manifestaram indignados. E as autoridades?
Não dá para ficar calado.
Abaixo reproduzo algumas cartas dos leitores da Revista O Globo:
Só na superfície
Não vou nem dizer que estou chocada: seria hipócrita. Esse agenciamento das “pequenas misses sunshines” já é tradição, vide as pequenas modelos de publicidade e TV. O mundo superficial já dominou muitos corações e mentes. As pessoas acharam o elixir da felicidade na beleza. E olha que as belezocas são Gabriellys, Jennifers, Khystmas, Emmanuelles... Miniprojetos de uma parcela da sociedade cuja identidade despedaçada já começa pela certidão.
Sheila Soares, Rio de Janeiro, RJ
Pais e amor
Achei um absurdo a atitude desses pais que inscrevem as suas filhas pequenas em concursos de beleza. Eles estão se projetando em seus pequenos rebentos, gastando dinheiro para que suas filhas participem de uma competição de exibicionismo narcisista, inflando seus egos... Pobres crianças!
Nancy Zeitone, Rio de Janeiro, RJ
Viva a infância
A vida não é como um vídeo, em que você pode apertar um botão para assistir a tudo de novo. Por isso, acho que as crianças têm de ser apenas crianças, e não ficar reféns da beleza e dos caprichos dos pais.
Sandra Moreno, Rio de Janeiro, RJ
“Mondo cane”
Acabei de ler a matéria sobre as minimisses e me veio à mente o filme”Mondo cane”. A reportagem está num tom excelente. Para ficar perfeita, só faltou a opinião de educadores e juízes de menores. Não é incrível que uma criança de 5 anos queira ser modelo sem a influência dos pais. E esses? Será que não querem viver às custas das filhas? Mundo cão mesmo. Parabéns pela reportagem!
Wagner Gutterres, Rio de Janeiro, RJ
O seu futuro é duvidoso
Fiquei indignada com a matéria das minimisses. A foto da capa mais parecia um alienígena, de tão carregada que estava a maquiagem da criança. Notei que todas as meninas fotografadas pareciam caricaturas. Ridículo! Esse concurso fútil só serve pra tentar compensar (sem sucesso) os recalques dos seus pais. Fico pensando que tipo de cidadãos estão sendo formadas num ambiente dantesco como esse.
Alice de Almeida, Rio de Janeiro, RJ
Cá como lá
Quando assisti ao filme “Pequena Miss Sunshine”, saí muito feliz do cinema, por ter visto uma análise tão criteriosa do comportamento imbecilizado de determinadas famílias norte-americanas. Qual não foi a minha tristeza ao ler na última edição da revista que as brasileiras estão repetindo ipsis-litteris esses concursos sem um pingo de reflexão... La-men-tá-vel!!!
Chaja Finkelsztain, Rio de Janeiro, RJ
Será que o Ministério Público tomou alguma providência? Ou os conselhos tutelares? Ou o Juizado da Infância e da Juventude? A revista fez o seu papel. O Observatório da Infância cumpriu o seu. Os leitores se manifestaram indignados. E as autoridades?
Não dá para ficar calado.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
O fosso social/econômico
Seria cômico, ou ridículo, mas é seguramente surrealista e muito mais provocativo que o caso do relógio Rolex roubado de Luciano Huck e que tanta polêmica está causando. A foto é da cerimônia do casamento de um jovem casal, não em Londres, mas em São Paulo. O pai da noiva teria gastado com a festa 1,5 milhão de reais. Detalhe: Houve segundo A Folha de São Paulo de 21 de agosto de 2007 um “apagão aéreo de luxo”, por conta dos helicópteros dos convidados que chegavam para a cerimônia, realizada em Jarinu, a 70 km de São Paulo.
Isso é um deboche, em um país que necessita de programas assistencialistas para combater a morte por fome de milhares de crianças.
Não dá para ficar calado.
Isso é um deboche, em um país que necessita de programas assistencialistas para combater a morte por fome de milhares de crianças.
Não dá para ficar calado.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Pedófilos e psicopatas saem da cadeia para atacar crianças.
Desinternação progressiva, progressão de pena, liberdade assistida, seja lá qual for a termininologia jurídica que se dá para colocar nas ruas criminosos, que cumprem apenas 1/6 da pena imputada traduz, na realidade, mais um absurdo que coloca em risco a população.
O caso recente e muito divulgado na mídia é o de Ademir Oliveira do Rosário. Ademir é um doente mental, que estava internado em um hospital psiquiátrico de São Paulo. Foi liberado para passar os finais de semana em casa. Saiu, estuprou e matou crianças. Não é a primeira vez que isto acorreu. Mas o que é isso? Não se responsabiliza ninguém neste país?
Há pouco tempo um abusador sexual de crianças ganhou no Supremo Tribunal Federal o direito à progressão da pena, apesar de ter praticado crime hediondo. Condenado a 12 anos, ele foi solto após 2 anos porque foi considerado que ele tinha bom comportamento na prisão e não apresentava riscos para a sociedade. Ora, um pedófilo, abusador de crianças, ter bom comportamento entre adultos, não é novidade. O pedófilo é um indivíduo aparentemente normal, mas é na realidade um doente, obsessivo e compulsivo que abusará sexualmente de crianças, se a oportunidade aparecer. E após 2 anos, mesmo com tratamento, (que seguramente não foi feito) ele não está curado e voltará a atacar.
Citei apenas dois casos, de um psicopata e assassino de crianças e um pastor pedófilo e abusador sexual comprovado. Quantos mais serão colocados na rua pelo Judiciário para atacar crianças?
Não dá para ficar calado.
Lauro Monteiro
O caso recente e muito divulgado na mídia é o de Ademir Oliveira do Rosário. Ademir é um doente mental, que estava internado em um hospital psiquiátrico de São Paulo. Foi liberado para passar os finais de semana em casa. Saiu, estuprou e matou crianças. Não é a primeira vez que isto acorreu. Mas o que é isso? Não se responsabiliza ninguém neste país?
Há pouco tempo um abusador sexual de crianças ganhou no Supremo Tribunal Federal o direito à progressão da pena, apesar de ter praticado crime hediondo. Condenado a 12 anos, ele foi solto após 2 anos porque foi considerado que ele tinha bom comportamento na prisão e não apresentava riscos para a sociedade. Ora, um pedófilo, abusador de crianças, ter bom comportamento entre adultos, não é novidade. O pedófilo é um indivíduo aparentemente normal, mas é na realidade um doente, obsessivo e compulsivo que abusará sexualmente de crianças, se a oportunidade aparecer. E após 2 anos, mesmo com tratamento, (que seguramente não foi feito) ele não está curado e voltará a atacar.
Citei apenas dois casos, de um psicopata e assassino de crianças e um pastor pedófilo e abusador sexual comprovado. Quantos mais serão colocados na rua pelo Judiciário para atacar crianças?
Não dá para ficar calado.
Lauro Monteiro
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