terça-feira, 3 de junho de 2008

Crianças vítimas de bombas anos após o término das guerras.

Foto: Dida Sampaio/AE

O Brasil não aderiu ao tratado assinado por 111 países, em 30/05/08, em Dublin, Irlanda, que proíbe a fabricação e prevê a destruição dos estoques de bombas de dispersão. Trata-se de um artefato de guerra que espalha centenas de microbombas por uma grande área. Entre 10 e 40% delas não chegam a explodir e passam a se constituir, durante até décadas, em um risco para a população civil, especialmente para as crianças. O Brasil é um dos fabricantes e exportadores dessa bomba. O voto brasileiro foi dado pelo Itamaraty.

Talvez um dia vá sobrar tempo ao novo Ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, para participar de discussões de tema como esse, que trata de minimizar, dentro do possível, uma proteção do meio ambiente em que vivem as crianças vítimas da guerra.

Não dá para ficar calado.

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