sexta-feira, 9 de maio de 2008

Produtos baratos às custas de trabalho escravo de crianças.

Às vésperas das Olimpíadas, cresce e aparece a transparência do governo chinês, que agora anunciou que está combatendo firmemente o trabalho infantil e escravo no país. Chega-nos a notícia (A Folha de São Paulo, 1º de maio de 2008.) de que 177 crianças e adolescentes entre nove e dezesseis anos foram resgatados de um trabalho de semi-escravidão, a mais de mil quilômetros de suas casas. Ganhavam 72 centavos de real por hora de trabalho (R$ 0,72). Chegavam a trabalhar 70 horas por semana. Muitas crianças foram vendidas pelos próprios pais.

Aumenta no mundo a mobilização para a rejeição de produtos fabricados com a exploração da mão-de-obra infantil. Mercadorias de grande competitividade comercial, muitas vezes têm baixo custo, porque são produzidas às custas da violação dos direitos de crianças e adolescentes. Esses produtos devem ser rejeitados.

Não dá para ficar calado.

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