terça-feira, 20 de maio de 2008

Da série "Há mães que realmente não querem seus filhos".

Em um só dia, 19 de maio, no site noticia.terra.com.br, três notícias sobre abandono de recém-nascidos.

Na Penha, subúrbio do Rio, um bebê recém-nascido foi encontrado dentro de uma lata de lixo de um conjunto habitacional. O Serviço Médico de Urgência (SAMU) chegou em seis minutos, mas a menina já estava morta.

Em Ramos, subúrbio do Rio, uma menina recém-nascida foi encontrada em frente ao Posto de Atendimento Médico do Hospital dos Bombeiros. Foi levada ao Hospital de Bonsucesso.

A terceira notícia se contrapõem de certa forma às anteriores. Em Paulista, na região metropolitana de Recife (PE), uma menina recém nascida teria sido levada dos braços da mãe por uma mulher desconhecida. A mãe conta uma história estranha: Uma mulher pediu para segurar o bebê enquanto ela tomava banho e desapareceu com ele.

Casos como esses impõem a reflexão sobre a agilização do processo de adoções no Brasil e o apoio ao Projeto do Parto Anônimo, em tramitação na Câmara dos Deputados e ao "abandono" anônimo nos Juizados da Infância e da Juventude. É inaceitável o abandono de crianças recém-nascidas em situação de risco de vida. Por outro lado, há uma enorme fila de candidatos à adoção legal de recém-nascidos.

Não dá para ficar calado.

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