terça-feira, 26 de maio de 2009

Abandono e adoção

Mãe de 18 anos abandona o filho de 8 meses em uma lixeira no Centro do Rio. Há 7 meses atrás ela já havia abandonado o filho, dando-o a uma família desconhecida. Na ocasião, a avó registrou a ocorrência numa Delegacia de Itaboraí.

Os avós da criança, Marcia Amorim e Osvaldo Albuquerque, pais da jovem Karen Isabelle Amorim Albuquerque, 18 anos, que abandonou o filho. Foto de Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Enquando uma mãe abandona o filho em uma lixeira, o Observatório da Infância recebe inúmeros e-mails de famílias que querem adotar uma criança.

Leia alguns dos e-mails (Casos exemplares) que recebemos:

Não dá para ficar calado.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cara escritora de "Abandono e adoção",vivo uma situação parecida com a sua já que estou no processo de adoção a aproximadamente três anos. Concordo que se a criança é abandonada ou maltratada deveria ser distituido o "pátrio poder" e ser colocada para adoção enquanto pequena.Na intenção de se restaurar a família de quem abandona, quem sofre é a criança abandonada que vai para abrigos e vive a solidão e a angustia de esperar por uma mãe ou família que não a quer durante anos. Após isto, já insegura, sem amor e incrédula esta criança apenas sobrevive com a tristeza de não ser escolhida por um casal de adotantes, pois já é "velha". Mas a vida dela teria sido outra se as nossas leis fossem outras. E de quem é a culpa? É nossa, pois não sabemos como nos unir para pedir a revisão destas leis ou ouvimos na TV um apresentador defender mães que largam seus filhos pré adolescentes deixando-os "matar"aulas quando um juiz de SP manda chamá-las na delegacia para averiguar a situação. Precisamos ensinar aos pais como ser pais, sem ao menos nunca temos sido mães.Porém quando exortamos estas pessoas elas riem de nós,nos chamam de ultrapassadas. Triste. Mas é verdade.

MÁ RODRIGUES disse...

Essa semana fui ao Forum da minha cidade obter informações sobre adoção (vara da infancia e juventude), chegando no local indicado, bati na porta da ass. social, que abriu a porta sorridente e me disse para esperar umpouco pois ela estava organizando sua sala. Ouvia-se um som musical que vinha daquela porta fechada até que bem sonoro. Após uns 10 ou 15 minutos a porta se abriu e ela disse: Entra. Obedeci. Como ela não se pronunciava, cumprimentei-a e disse a que fui, sem dizer nada,ela abriu a gaveta e começou a folhar alguns papéis, colocou-os na mesa e me disse que deveria traze-los preenchidos. Peguei os papéis olhando-os atentamente, até que ouvi uma pergunta: Entendeu tudo? Tem alguma duvida? Percebi que ela queria que eu saísse logo. Aquele geito como fui tratada me deixou um tanto frustrada, não que eu acho que quem deseja adotar mereça fogos de artifício, mas ao menos, merece muito respeito, pois eu não vejo tantas pessoas fanlando em adoção todos os dias, aliás, quando eu falo sobre esse assunto,os comentários são sempre negativos, poucos são os que apoiam essa atitude, ainda mais quando digo que quero uma criança já grandinha. São pessoas como essas que criam barreiras para que mais pessoas se candidatem a adoção, claro que não vou desistir por esse motivo, mas que fiquei um tanto preocupada com as dificuldades de todo o andamento do processo.