Os jornais de hoje publicaram com destaque e grande estardalhaço a declaração do ministro da Justiça do Brasil sobre a sua opção por morrer a ser preso nas cadeias brasileiras. A declaração é ridícula, sob qualquer ângulo que seja examinada, mas merece uma análise maior, uma vez que feita pela autoridade responsável pelas cadeias no país. Afinal, preferir morrer a ser preso, pode ser um pensamento comum a qualquer ser humano. Mas um ministro não é um cidadão comum. Mas esse foi. Fútil e irresponsável com o seu exemplo e o seu reconhecimento de incompetência.
Se estivesse à altura do cargo que ocupa, após tais declarações de reconhecimento da sua inoperância, deveria pedir demissão.
Se estivesse à altura de um ser humano sério deveria dizer como se mataria se fosse condenado, assim como fazem autoridades condenadas em outros países.
Como homem de partido deveria começar a trabalhar, sem descanso, para melhorar as condições das cadeias que receberão seus companheiros condenados pelo STF.
Como nada disso deve acontecer o melhor a ser feito é que a imprensa o sepulte e às suas declarações, no mínimo, inconsequentes.
Não dá para ficar calado.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
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