terça-feira, 29 de março de 2011

Tenho medo de tudo que vira moda

É o caso do bullying. As situações de constrangimento, humilhação continuada e exclusão de alguns nas escolas, são bem conhecidas pelos professores. Desde a pesquisa com quase 5 mil alunos em 11 escolas públicas e privadas no município do Rio feita pela ABRAPIA em 2002, que evidenciou que os alunos sofriam e praticavam violências de todas as formas, de maneira continuada nas escolas com a mesma prevalência das escolas inglesas ou americanas, o bullying passou a ser visto. Sim, porque ele existia, não tinha nome, nada se fazia, não se fazia qualquer prevenção. Crianças excluídas, de forma perversa cresciam sofrendo em silêncio, não escutadas na escola e tampouco em casa.A divulgação tornou bem visível uma situação antiga. Isso tudo é muito bom. Eu pessoalmente e provavelmente muitos outros, dou entrevistas diárias. São muitos os convites e grande o interesse. No entanto estou sentindo falta da participação em todas essas ações dos professores e das escolas. Afinal o bullying escolar ocorre na escola e lá deve ser prevenido, antes de tudo, e com a participação de pais e alunos. Está havendo denúncias de bullying para muitos setores que por desconhecimento procuram colocar sobre a questão o foco apenas dos direitos humanos e atuar já em nível de Polícia e Justiça. Não. O bulying é sim uma questão de direitos humanos e tem que ser antes de tudo prevenido e enfocado pela escola , pelas e alunos. Aquela escola que não previne o bullying não deve se prestigiada. Mas todas as escolas, públicas e privadas tem que reconhecer que o bullying é inadmissível e que a continuidade das ofensas pode fazer seres humanos muito infelizes, às vezes para toda a vida. Temos que tomar cuidado com a banalização dessas situações, mas deixando claro que o reconhecimento do bullying é recente no Brasil e portanto deve merecer destaque.Mas aqueles que mais deveriam estar falando sobre bullying não estão: pais e escolas e obviamente os alunos, sejam eles alvos do bullying, praticantes ou testemunhas silenciosas. E finalmente, lembrando: o bullying é uma violência que não deve ser resolvida pela violência. Não dá para ficar calado.

terça-feira, 22 de março de 2011

O Observatório da Infância chega à marca de 1 milhão de acessos

O site Observatório da Infância, um canal de informação sobre a infância e o adolescente, atingiu em 21/03 a marca de 1 milhão de visitas, confirmando o seu propósito de ser um órgão de comunicação, um elo de ligação entre o conhecimento técnico-científico e o conhecimento popular, uma tradução da linguagem teórica e acadêmica para a informação simples, prática e opinativa.

Não dá para ficar calado.

Um tapinha não dói?

Esse é o título da matéria sobre educação dos filhos da jornalista Vivian Ortiz, no Guia da Semana SP, de 15/03. O editor do site e do blog foi entrevistado. Veja lá também.

A pesquisa: "Você acha que dar uma palmada no seu filho de vez em quando ajuda a educá-lo?" Aproveite e dê sua opinião.

Link da matéria: http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Filhos/Noticia/Um_tapinha_nao_doi_.aspx?id=73602

Não dá para ficar calado.

Não tenha filhos

Se você não tiver disponibilidade afetiva, financeira e de tempo para se dedicar aos filhos, não deve tê-los.

Você concorda comigo?

Não dá para ficar calado.

No Rio, por ciúmes, tia decepa com faca a mão de bebê de 3 meses

O pediatra Lauro Monteiro, editor do site Observatório da Infância, emitiu sua opinião em dois momentos. Na rádio Globo, no programa do Mário Canásio em 11/03/11 e na TV Globo, no programa Globo Comunidade. Veja mais detalhes a respeito do caso.

Não dá para ficar calado.

terça-feira, 1 de março de 2011

Uma atitude nobre e inédita

O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa.

Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado "cotão". Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600.

Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.

"A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores", afirmou Reguffe em discurso no plenário.

Fonte: http://comunidade.maiscomunidade.com/conteudo/2011-02-05/politica/1848/ESTREIA-COM-EXEMPLO-DE-AUSTERIDADE.pnhtml

Não dá para ficar calado.