O jornal O Estado de São Paulo de 23/11 divulgou o resultado de importante pesquisa feita pelo Instituto de Psicologia da USP sobre a ocorrência da depressão pós-parto.
Os números mostraram que 35% das mães atendidas em hospitais públicos apresentaram quadro de depressão pós-parto. Em hospitais privados a incidência foi de 7%.
A depressão pós-parto é um sério problema de saúde que afeta não só as mães, mas também seus bebês. Tradicionalmente as mulheres esperam que a vivência de ter um filho e da experiência da maternidade sejam prazerosas, gratificantes e plenas de realizações. Não é o que ocorre em muitas vezes.
A mãe, logo após o parto, pode rejeitar o bebê, ter sentimentos agressivos em relação a ele e até agredi-lo. Se os sintomas não desaparecerem nas primeiras duas semanas após o nascimento do bebê, é imperiosa a procura de ajuda psiquiátrica. Muitas vezes essas mães necessitam de psicoterapia e de medicamentos antidepressivos.
A criança para bem se desenvolver no ambiente familiar precisa se sentir amada e, sobretudo, necessita criar um forte vínculo com a mãe. As primeiras semanas da relação mãe-bebê são fundamentais. A mãe que rejeita o filho pode desenvolver forte sentimento de culpa e o bebê, por sua vez, registrará muito bem aqueles momentos de rejeição.
Como sempre, a prevenção é o melhor caminho. Sabendo-se da sua grande incidência, a depressão pós-parto deveria ser abordada no pré-natal e no pós-parto imediato, por equipes multiprofissionais.
Não dá para ficar calado.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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