sexta-feira, 5 de março de 2010

Donos de cães violentos poderão ser responsabilizados criminalmente

Há muito o Observatório da Infância vem divulgando notícias de crianças vítimas de cães das raças pitbull, rottweiler e outras raças perigosas para o ser humano.

Agora uma grande notícia: se o projeto a ser votado no Senado for aprovado, o dono poderá pegar de 3 meses a 20 anos de detenção por ataque de cão. O projeto prevê vários itens, objetivando a segurança da população.

O jornal O Estado de São Paulo publicou, em 03 de março de 2010, matéria de duas páginas sobre o tema.

Leia mais a respeito, no Observatório da Infância: Não dá para ficar calado.

8 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Lauro Monteiro;
Em primeiro lugar, você precisa retificar sua "matéria" aqui publicada no ano de 2008, onde a legenda da foto que cita um Pit Bull, retrata na verdade um Bull Terrier (o mesmo desta foto logo acima). Creio que uma pessoa com a sua vivência não poderia dar espaço para má informação e subsequente ignorância!
Possuo um cão da raça Bull Terrier, que embora seja tão letal quanto um Pit Bull, possui comportamento bem distinto deste último. O relato de ataques de Bull Terriers é praticamente nulo, tanto que, é enquadrado como cão de compania.
Sou favorável a responsabilidade criminal de quem possui um cão capaz de fazer grandes estragos. O cão depende do bom senso de seu dono, isso é fato!
Sou desfavorável a sua notória ignorância ao publicar fotos de uma raça que nem de focinheira precisa ao sair na rua, para retratar raças já regulamentadas pela lei, e alvos de opinião pública. Se você desconhece a raça Bull Terrier ao ponto de não ser capaz de distingui-la de outras; logicamente você não pode retratá-la numa página que cita cães violentos. Seria o mesmo que eu redigir uma matéria sobre bordéis e estampar a foto de alguma familiar sua; apenas porque desconheço tal figura!
E apenas para complementar, reafirmo ser a favor de punição severas para inconsequentes proprietários de cães. Porém, se eu estiver dentro da minha casa, com portão fechado, e houver a invasão de alguém (mesmo que seja uma criança), serei o primeiro a incentivar um ataque de meus cães.
Pago meus impostos em dia, e sinceramente, se a segurança pública fecha os olhos para os cidadãos de bem, não serei eu quem esperará o dia em que uma criança possa entrar em minha casa e apontar uma arma para mim. Assistiria de camarote o estraçalhar do menor, e no fundo, até você saberia que a inocência do meu cachorro é triunfal perante as intenções da criança delinquente!
Agora, se o meu cão ataca alguém FORA de casa... Eu sou sim responsável pelos atos dele!
Por favor, retifique sua antiga postagem. Ninguém tão mal informado pode receber credibilidade assim.

César Garcia disse...

Artigo publicado em www.cesaradi.blog.uol.com.br
TABACO E ANIMAIS


César Garcia 1/3/2010

O extraordinário romance CRIME E CASTIGO, de Dostoievski, foi editado em 1866. No início do II capítulo da sexta parte lê-se:

Estes cigarros! - disse finalmente Porfíri, que acabara de acender o seu e tinha lançado uma fumaça. - Um veneno, um autêntico veneno, e, no entanto, não posso deixá-los. Tusso, tenho pigarro na garganta e começo a sofrer de asma. Olhe, eu estou muito apreensivo e ainda não há muito tempo que fui consultar o doutor B..., que observa cada doente pelo menos durante meia hora... "O senhor", disse-me ele, entre outras coisas, "deve abster-se do tabaco. Tem uma leve dilatação dos pulmões”. Mas vamos lá ver: como é que eu hei de deixar o tabaco? Por que hei de substituí-lo?

Já naquele tempo, como se vê, o hábito de fumar atormentava os fumantes e os não fumantes. Foram necessários mais de cem anos e milhões de mortes por câncer, enfisema, infarto e outras doenças para a opinião pública conseguir convencer os parlamentos do mundo inteiro a aprovar leis que limitassem a liberdade individual proibindo o fumo em ambientes fechados. Hoje é difícil crer que ninguém tivesse coragem de protestar quando os fumantes acendiam seus cigarros dentro de aviões, restaurantes, hospitais etc. Mas a verdade é que um dia a evidência impôs-se: era preciso proibir a queima de folhas de tabaco em ambientes fechados pelo incômodo e pelas doenças que o estranho hábito causava. E assim se fez.

Situação parecida está ocorrendo em nossos dias com relação à presença de cães no interior de residências. Os cães resultam da evolução dos lobos e passaram a ser criados em companhia dos seres humanos há muitos milhares de anos. Uns dizem dez mil, outros, até vinte mil. Seja como for, a convivência entre esses animais e os humanos já foi suficiente para que eles evoluíssem a ponto de conseguirem demonstrar afetos, desejos e prestar úteis serviços de caça, de guarda e mesmo de companhia. Nas fazendas, granjas e chácaras sempre estiveram presentes e, nos dias atuais, em casas e apartamentos.
Continua em www.cesaradi.blog.uol.com.br

César Garcia disse...

TABACO E ANIMAIS


César Garcia 1/3/2010

O extraordinário romance CRIME E CASTIGO, de Dostoievski, foi editado em 1866. No início do II capítulo da sexta parte lê-se:

Estes cigarros! - disse finalmente Porfíri, que acabara de acender o seu e tinha lançado uma fumaça. - Um veneno, um autêntico veneno, e, no entanto, não posso deixá-los. Tusso, tenho pigarro na garganta e começo a sofrer de asma. Olhe, eu estou muito apreensivo e ainda não há muito tempo que fui consultar o doutor B..., que observa cada doente pelo menos durante meia hora... "O senhor", disse-me ele, entre outras coisas, "deve abster-se do tabaco. Tem uma leve dilatação dos pulmões”. Mas vamos lá ver: como é que eu hei de deixar o tabaco? Por que hei de substituí-lo?

Já naquele tempo, como se vê, o hábito de fumar atormentava os fumantes e os não fumantes. Foram necessários mais de cem anos e milhões de mortes por câncer, enfisema, infarto e outras doenças para a opinião pública conseguir convencer os parlamentos do mundo inteiro a aprovar leis que limitassem a liberdade individual proibindo o fumo em ambientes fechados. Hoje é difícil crer que ninguém tivesse coragem de protestar quando os fumantes acendiam seus cigarros dentro de aviões, restaurantes, hospitais etc. Mas a verdade é que um dia a evidência impôs-se: era preciso proibir a queima de folhas de tabaco em ambientes fechados pelo incômodo e pelas doenças que o estranho hábito causava. E assim se fez.

Situação parecida está ocorrendo em nossos dias com relação à presença de cães no interior de residências. Os cães resultam da evolução dos lobos e passaram a ser criados em companhia dos seres humanos há muitos milhares de anos. Uns dizem dez mil, outros, até vinte mil. Seja como for, a convivência entre esses animais e os humanos já foi suficiente para que eles evoluíssem a ponto de conseguirem demonstrar afetos, desejos e prestar úteis serviços de caça, de guarda e mesmo de companhia. Nas fazendas, granjas e chácaras sempre estiveram presentes e, nos dias atuais, em casas e apartamentos. Este forte interesse por cães estimulou a pesquisa genética visando à produção de novas raças de
Continua em www.cesaradi.blog.uol.com.br

André - RJ disse...

Lamentável ler os dizeres deste que ao menos quis se identificas, de março de 2010. Uma pena a sociedade possuir elementos assim. Um ser que diz: “se houver a invasão de alguém (mesmo que seja uma criança), serei o primeiro a incentivar um ataque de meus cães” ou ainda “Assistiria de camarote o estraçalhar do menor, e no fundo, até você saberia que a inocência do meu cachorro é triunfal” é racional?! Lamento muito a existência de uma “pessoa” assim.

jorge disse...

Antes de fazer uma reportagem dessa deveria ao menos ter olhado a raça do cachorro, é um bull terrier um cão dócil com as pessoas, não há registro de ataques desse cão, é um cão famoso no mundo todo.

Anônimo disse...

Ronaldo Nascimento
Sei que a matéria é antiga mas continua circulando, nunca publique uma matéria sem ter a certeza das informações, eu sou á favor do dono ser responsabilizado. Mas poderia verificar a foto publicada que não é referente ao cão da matéria.

Anônimo disse...

Olha lá ó atrasado mental o Bull Terrier não é um pitt bull! Aqui está um exemplo de como a sociedade é ignorante no que toca a raças!!

Anônimo disse...

Não acho o bull terrier uma raça tranqüila, tenho um SRD extremamente dócil, que nem late, e foi atacada por uma bull terrier. Não confio nenhum um pouco nessa raça.