terça-feira, 25 de maio de 2010

Direitos desiguais

Artigo de O Globo de 25 de maio de 2010, de Merula Steagal, presidente da Abrale - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, alerta para uma realidade importante. O câncer já é a 3ª doença que mais mata no Brasil (estima-se que em 2020 será a 1ª). No artigo, ela destaca a leucemia e o linfoma e atenta para o fato de "quem depende do sistema público de saúde tem direitos na maioria das vezes a tratamentos obsoletos e menos eficazes". No artigo ela cita o caso de Dilma Roussef que teve linfoma e foi tratada convenientemente e compara com os pacientes do SUS que nem sequer têm acesso à droga Rituximabe, fundamental no combate ao linfoma.

Essa situação de desigualdade é inaceitável. Afinal a Constituição Federal garante que "a saúde é direito de todos e dever do Estado".

Por que a candidata do Lula à presidência, Dilma Roussef, salva de um linfoma graças aos meios modernos de diagnóstico precoce e uso de terapia de ponta em um hospital de excelência em São Paulo, não desfralda na sua campanha a bandeira da luta contra o câncer no Brasil? E por que não o candidato Serra, que já foi um bem sucedido ministro da Saúde?

A luta pela prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de primeira linha, igual para todos os brasileiros é um desafio que seria aplaudido por todos.

Não dá para ficar calado.

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