O Jornal de Pediatria, órgão oficial da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), divulgou no seu último número (setembro/outubro de 2009) estudo realizado no Departamento de Psicologia da Universidade do Minho, Braga, Portugal, que avaliou os danos que a separação dos pais pode causar à saúde física e psicológica de crianças. Destaca o artigo que não é a separação por si própria que desencadeia a desadaptação desenvolvimental das crianças, mas sim outros fatores de risco assossiados à mesma, como, por exemplo, o conflito interparental, a psicopatologia de um dos pais, a redução do nível socioeconômico, um estilo parental inconsistente, uma relação coparental paralela e conflituosa e baixos níveis de suporte social.
Estes fatores de risco desencadeiam trajetórias desenvolvimentais caracterizadas por inadequada adaptação, com possível sintomatologia psicopatológica, pior rendimento acadêmico, piores níveis de saúde física, comportamentos de risco, exarcebadas respostas psicofisiológicas ao estresse e enfraquecimento do sistema imunitário.
Leia os artigos sobre o tema, no Observatório da Infância.
Não dá para ficar calado.
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